A pesca de Tainha em Santa Catarina terminou em julho com bons resultados, mesmo com restrições do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ministério do Meio Ambiente. Neste ano, a pesca industrial de tainha foi proibida no Brasil, enquanto a pesca artesanal (emalhe anilhado) passou de 830 toneladas para 460. A modalidade, com a redução imposta pelo governo federal, logo atingiu a cota, sendo obrigada a ser encerrada no meio da safra, em 21 de junho.
A capital do Estado, Florianópolis, ultrapassou a marca de 250 mil tainhas pescadas. Segundo levantamento realizado pela secretaria de aquicultura e pesca de Santa Catarina em parceria com o IDP (Informações da Pesca), a maior captura das praias catarinenses foi registrada pela comunidade pesqueira da Lagoinha do Norte, no extremo norte da ilha, com um total de 61.189 tainhas.
A praia de Naufragados, também na capital, contabilizou o maior lanço individual da safra 2023 e o quarto maior da história de Santa Catarina, com 40.616 tainhas.
As cidades de Bombinhas, Garopaba e Palhoça registraram cerca de 40 mil tainhas cada uma. Já Balneário Camboriú, localizada na região Norte do estado, registrou cerca de 20 mil tainhas pescadas. No litoral sul, do Farol de Santa Marta até Passo de Torres, a safra frustrou as expectativas dos pescadores da região com um total capturado de aproximadamente 30 mil tainhas. Os dados foram divulgados pelo governo catarinense.
Com informações da Secom.