Os catarinenses pretendem gastar mais de mil reais na Black Friday, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC). Em 2023, o valor médio das compras dos consumidores no Estado deve ser 21,5% maior do que no ano passado.
Dentre os sete municípios que participaram da pesquisa, Joinville apresentou a maior intenção de gasto médio nesta Black Friday, com R$ 1.507,36, seguido por Itajaí (R$ 1.423,17). Já a menor projeção ficou com Lages (R$ 1.108,96).
Roupas e artigos de vestuário (22,7%), móveis e eletrodomésticos (22,1%), eletrônicos (16%) e calçados (12,8%) estão entre os produtos mais procurados pelos consumidores que pretendem aproveitar o tradicional dia de promoções na última sexta-feira de novembro.
Conforme o levantamento, as lojas físicas foram citadas por 47,3% dos entrevistados com relação ao local das compras. O e-commerce será utilizado por 34,2% dos consumidores.
Na forma de pagamento há o predomínio da intenção de uso do parcelado no cartão de crédito (30,1% das respostas), seguido de pagamento à vista com dinheiro ou cartão de débito (36,4%) e PIX (13%).
A projeção feita pela Fecomércio indica que 88,1% dos consumidores que irão às compras farão pesquisa prévia de preços. O estudo também indica que os consumidores estarão mais propensos a serem influenciados pelo comércio, já que 41,7% dos entrevistados só pesquisarão os preços durante a Black Friday visando à escolha do local de compra com preço mais baixo.
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de setembro e 13 de outubro e ouviu 2.100 pessoas. Foram escolhidos sete municípios de Santa Catarina que, segundo a Fecomércio, melhor representam o Estado: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville, Lages e Itajaí. Foram aplicadas 20 perguntas, sendo 18 fechadas e 2 abertas.
O perfil dos entrevistados
Foram ouvidas majoritariamente mulheres (64,5%). Dentre os entrevistados, a maioria é solteiro (47,8%), seguido de casadas/união estável (44,0%). Já em relação à faixa etária, predominou o público jovem, com 38,7% declarando ter menos de 30 anos, enquanto 28,4% afirmaram ter idade entre 30 e 39 anos.
Segundo a entidade, a maioria destes consumidores são trabalhadores com carteira assinada (49,4%). A renda média dessas famílias é de entre R$ 2.468,01 e R$ 6.171,00 (42,5%), além de famílias que recebem entre R$1.235,01 e R$ 2.468,00 (27,2%).