O Ministério Público da Espanha pediu nove anos de prisão para o ex-jogador da seleção brasileira Daniel Alves, acusado de agressão sexual contra uma mulher em uma boate de Barcelona no fim do ano passado. O órgão também determinou uma indenização de 150 mil euros (R$ 799 mil) para a vítima.
A mulher que denunciou o jogador disse à Justiça Espanhola que ele a estuprou no banheiro da área VIP da boate Sutto em 31 de dezembro de 2022. Detido desde 20 de janeiro, Alves nega ter cometido o crime do qual é acusado, mas entrou em contradição quatro vezes durante depoimentos que prestou às autoridades locais sobre o ocorrido.
Depois de seis meses de prisão preventiva, o brasileiro foi formalmente acusado em julho e virou réu no caso. A juíza responsável pelo caso afirmou que as diversas contradições do lateral dão "indícios racionais suficientes" de suspeitas.
A Audiência Nacional de Barcelona - a Corte mais alta da cidade - disse ao G1 que ainda não há uma data para o início do julgamento. A imprensa espanhola especula que ele ocorra entre o fim de 2023 e o início de 2024.
O brasileiro será julgado por agressão sexual - a Legislação espanhola não tem uma tipificação específica para o estupro, mas engloba esse crime dentro dos casos de agressão sexual, nos quais o réu pode pegar uma pena de até 15 anos de prisão, caso condenado.
Com informações do G1