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Traficante gaúcho envolvido em mais de 30 homicídios é preso em Garopaba (SC)

Segundo a polícia, facção comandado por ele movimenta cerca de R$ 1 milhão por semana com a venda de drogas no RS.

Redação PIXTV (Digital)

2 de abril de 2024

atualizado às 19:18

Uma operação da Polícia Civil prendeu o traficante Maicon Donizete Pires dos Santos, de 32 anos, conhecido como Red Nose. A prisão aconteceu na noite de quarta-feira (21), em Garopaba, no Sul de Santa Catarina. Foragido da Justiça gaúcha, o criminoso é apontado como responsável por mais de 30 homicídios na região Norte e Sul de Porto Alegre e Região Metropolitana, como Viamão, Alvorada e Canoas. Uma das mortes causadas foi de uma estudante na Ilha das Flores, no final de janeiro.

A ação, coordenada pela Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Viamão, contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina. De acordo com a corporação, ele chefiava uma facção criminosa no Rio Grande do Sul e, desde setembro de 2023, investigações vinham sendo realizadas para capturá-lo. Nos últimos dois meses, as buscas se intensificaram, inclusive com deslocamentos frequentes dos policiais gaúchos até o Estado vizinho.

Red Nose seria o pivô de uma guerra entre facções na Zona Norte da Capital gaúcha. Isso porque, segundo as investigações, ele teria deixado uma organização criminosa à qual fazia parte e criado uma nova, dando início ao conflito no bairro Mário Quintana e região. As facções passaram a disputar pontos de tráfico e a ordenar mortes. Conforme apuração, o grupo comandado por Red movimenta cerca de R$ 1 milhão por semana com a venda de drogas.

“O indivíduo preso é dissidente de um grupo criminoso da Capital e, desde setembro do ano passado, com essa dissidência, ocorreram conflitos entre organizações criminosas que ocasionaram diversas mortes no Rio Grande Sul. Trata-se de um indivíduo de alta periculosidade e que tem vinculação de forma direta ou indireta com inúmeras mortes”, disse o chefe da Polícia Civil do RS, delegado Fernando Sodré.

Como aconteceu a prisão

Os policiais civis catarinenses receberam informações das autoridades gaúchas de que o criminoso poderia estar morando na cidade de Garopaba em 13 de janeiro. De lá pra cá, foram realizadas diversas diligências para verificar tais informações e identificar o local em que o foragido estava escondido.

Policiais civis e militares fizeram várias campanas próximo ao suposto esconderijo e, em uma delas, viram o foragido saindo da residência. Um polícia civil o seguiu pela cidade e aproveitou um momento de distração dele para efetuar a prisão no interior de uma Farmácia Garopabense.

Imediatamente, houve acionamento das equipes da Polícia Civil e Polícia Militar que compareceram ao local e conduziram o foragido à Delegacia e, posteriormente, ao Presídio de Imbituba.

A Policia Civil gaúcha se deslocou para a Comarca de Garopaba e requisitou judicialmente a transferência do foragido para o sistema penitenciário gaúcho, visando dar andamento as investigações.

Morte de estudante

Conforme a polícia, entre as mortes nas quais ele estaria envolvido estão as da estudante de arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Sarah Silva Domingues e do comerciante Valdir dos Santos Pereira, na Ilha das Flores, no final de janeiro. Maicon teria cedido os homens que participaram do ataque a tiros que terminou com a morte da dupla. O caso repercutiu nacionalmente.

De acordo com o 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), Sarah estava em frente a um mercado da região quando o crime aconteceu.

Moradores relataram à polícia que dois homens em uma motocicleta chegaram ao local, desceram do veículo e atiraram com armas de fogo contra a estudante, que conversava o proprietário do mercado, Valdir dos Santos Pereira.

Ele e Sarah morreram na hora, informou a Brigada Militar (BM). Foram disparados pelo menos 15 tiros. Sarah foi atingida no peito e também em um dos braços. A mulher do comerciante estava nos fundos do local e sobreviveu.

O alvo dos criminosos seria o dono do estabelecimento. A polícia acredita que ele estaria incomodado com o tráfico de drogas na região.

Além de Maicon, foram presas outras seis pessoas, entre eles o mandante e dois executores. Outras cinco pessoas são investigadas por participação no ataque.

Com informações do g1

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