O ex-diretor do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Santa Catarina, Roberto Salum, se manifestou pela primeira vez, nesta quarta-feira (3), após ter sido acusado de assédio sexual. Em vídeo, ele afirmou ser vítima de uma armação por denunciar fraudes 'milionárias' na gestão anterior do órgão.
“No primeiro dia do feriado, recebi a triste notícia de que eu teria tentado beijar uma funcionária do Procon. Fiquei quatro dias amargando uma tristeza, uma armação, que eu vou esperar diante do juiz para provar essa armação”, diz Salum.
Salum alega que Tiago Silva, o ex-diretor da pasta, teria armado contra ele após ter descoberto uma fraude “milionária” supostamente cometida por Silva.
Ele diz que levou o caso à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Em contrapartida, os órgãos informaram ao ND Mais que ele não apresentou provas. Tiago também nega e afirma que vai acionar Salum na Justiça
Salum foi exonerado do cargo no último sábado (30), após o governo estadual ter acesso à denúncia.
A vítima relatou que foi agarrada e beijada sem consentimento ao pegar uma carona com ele até o Centro Administrativo do Estado, localizado em Florianópolis. Ainda conforme a funcionária terceirizada do Procon estadual, Salum teria desviado o trajeto sob a justificativa de que precisava passar em casa para pegar uma pasta, em Palhoça.
Na segunda-feira (1º), uma nova denúncia chegou ao conhecimento da polícia. Uma segunda mulher publicou nas redes sociais que foi vítima de uma situação semelhante. A investigação segue em sigilo.
Com informações do ND Mais e G1