Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio das Delegacias de Polícia de Homicídios (DPHPP) de Gravataí e Canoas, deflagrou a Operação Divisa, contra crimes de homicídios, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e extorsão em Porto Alegre e Região Metropolitana. Dez pessoas foram presas durante a ofensiva. Além disso, seis armas e munições foram apreendidas.
Mais de 170 policiais civis, com o apoio da Brigada Militar, cumpriram 31 ordens judiciais nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul e Charqueadas. A ação também contou com a participação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do RS e da Core/RJ.
Em Canoas, as investigações recaem sobre a prática de homicídio qualificado ocorrido no mês de março. Na ocasião, a vítima foi executada a tiros em Porto Alegre e seu corpo foi encontrado em Canoas. De acordo com a corporação, as medidas cautelares relativas a este inquérito foram cumpridas nos municípios de Porto Alegre, Canoas e Cachoeirinha.
O Delegado Arthur Hermes Reguse, titular da DPHPP/Canoas, ressalta que “se trata de uma investigação qualificada, em que a vítima foi executada a tiros na capital do Estado, mas transportada de veículo até a cidade de Canoas. Com essa movimentação, o objetivo dos criminosos era ocultar o cadáver e, dessa forma, se esquivar da responsabilização penal.”
Já em Gravataí, indivíduos são investigados por delitos de homicídio doloso qualificado por motivo fútil, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e extorsão. Conforme a polícia, os suspeitos teriam envolvimento em dois homicídios ocorridos nos meses de março e maio em Gravataí, ambos teriam sido praticados por meio do emprego de armas de fogo de uso restrito.
Também foram alvos da operação os suspeitos de terem dado causa a um suicídio na cidade de Gravataí. Durante as investigações, foi identificado que, após sucessivas extorsões e ameaças durante a aplicação do chamado Golpe dos Nudes, a vítima acabou tirando a própria vida. As medidas cautelares foram cumpridas em Sapucaia do Sul, Gravataí, Porto Alegre e Cachoeirinha, assim como no interior da Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ).