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Em operação arriscada, corpo de montanhista é resgatado no Pico Jurapê (SC)

Bruno Rogério Corrêa desapareceu em 6 de novembro, ao tentar fazer uma trilha com mais 1,1 mil metros de altitude.
Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, desapareceu ao fazer trilha no Pico Jurapê, em Joinville (SC). | Foto: Reprodução/Redes sociais

Redação PIXTV (Site)

19 de novembro de 2024

atualizado às 10:14

Após uma operação arriscada, o corpo de Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, foi resgatado na tarde de segunda-feira (18) no Pico Jurapê, em Joinville, no Norte de Santa Catarina. O montanhista desapareceu em 6 de novembro, ao tentar fazer uma trilha com mais 1,1 mil metros de altitude. Ele se acidentou e foi encontrado morto na quarta (13). A causa da morte não foi esclarecida e será investigada pela polícia.

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A ação, que contou com a atuação conjunta do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville (CBVJ), do Grupamento de Resgate em Montanha (GRM) e da Alpha 7 adventure, durou cerca de sete horas. 

Em um resgate arriscado, devido ao terreno acidentado, a equipe, composta por seis profissionais especializados em salvamento em altura em regiões montanhosas, entre bombeiros militares e membros do GRM, realizou uma descida de rapel até o local onde estava a vítima. 

“Esta operação precisou de muito planejamento e também de uma condição climática favorável que apenas foi possível nesta segunda-feira (18), mas que garantiu a segurança de todos os resgatistas envolvidos na operação. Cumprimos nossa missão com muito orgulho”, afirmou o tenente Jonas Pires da Silveira, comandante do 4º Pelotão de Bombeiros Militar em Itapoá.

Primeiramente, a equipe foi levada ao pico da montanha por uma aeronave. A partir dali, utilizando técnicas de rapel, os resgatistas iniciaram a descida pela fenda de rochas onde a vítima havia sido avistada. Ao longo do trajeto, novas ancoragens foram realizadas. Durante a operação, a barraca e a mochila do montanhista foram encontradas, e, mais abaixo, localizaram o corpo.  

Para acessar a vítima, foi necessária uma descida de cerca de 200 metros abaixo do cume. Posteriormente, os resgatistas deslocaram o corpo até um local mais distante da montanha, onde permitisse a aproximação do helicóptero. A família da vítima acompanhou todo o processo.  

Cronologia

A vítima iniciou, sozinha, a trilha ao Pico Jurapê em 6 de novembro. No dia 7 de novembro, fez contato informando que havia chegado ao cume, mas que, no retorno, havia se perdido e estava machucada. Durante o contato, encaminhou sua localização. A partir desse momento, as buscas foram iniciadas; no entanto, ao chegar ao local indicado, a vítima não foi encontrada.

No dia 11 de novembro, o Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar apoio nas buscas. Foram enviados dois binômios da corporação, ou seja, duplas formadas por bombeiro e cão de busca, para realizar o trabalho. Na região, os bombeiros enfrentaram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, o que complicou os esforços. Através do trabalho dos cães foi possível descartar uma grande área da montanha, desta forma, os esforços se concentraram no lado contrário do cume. 

Além disso, operadores de drones equipados com câmeras térmicas também foram deslocados a fim de auxiliar nas buscas.

No dia 13, a equipe do helicóptero da Polícia Militar avistou, em uma fenda, a mochila e a barraca da vítima. Trinta e seis metros abaixo desse ponto, localizaram o corpo. 

Fonte: CBMSC 

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