Um policial civil morreu nesta terça-feira (4) em meio a um tiroteio em um edifício em Duque de Caxias, zona norte do Rio de Janeiro, onde funcionam simultaneamente a 59ª Delegacia de Polícia e a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Após o confronto, feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo, próximo do local.
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O episódio teve início quando o policial civil chegou à Deam e fez disparos contra sua namorada, também policial civil. Outros agentes que estavam no local reagiram e o confronto se estendeu até as instalações da 59ª Delegacia de Polícia.
"Diante do risco para os agentes e para a população, policiais civis e militares que estavam na delegacia precisaram contê-lo, em legítima defesa. Ele veio a óbito", registra nota divulgada pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol).
A pasta disse ainda que foram encontrados remédios para esquizofrenia nos pertences do homem, o que são indícios de que ele poderia estar em um surto psicótico.
De acordo com a Sepol, a policial civil já havia se queixado com colegas dos conflitos com o namorado. A agente está entre os feridos socorridos para o Hospital Municipal Moacyr Rodrigues do Carmo.
Segundo a direção da unidade, Viviane Maia da Rosa, de 33 anos, passou por cirurgia de laparotomia exploratória. Após a operação, foi encaminhada ao Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde permanece em estado gravíssimo, entubada e acoplada à ventilação mecânica. "A paciente apresenta instabilidade hemodinâmica e faz uso de aminas vasoativas. O quadro clínico inspira cuidados e requer vigilância constante", concluiu a nota.
Uma investigação já está em andamento simultaneamente na 59ª Delegacia de Polícia e na Deam. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) presta suporte.
Fonte: Agência Brasil e O Globo