Neste sábado (12), um coletivo de feirantes, expositores, artesãos permanentes, abrem suas portas para a comunidade do litoral Sul de Santa Catarina, especificamente entre Imbituba e Garopaba. O projeto faz parte das muitas atividades comunitárias do Instituto Todas as Tribos, que tem como base a inclusão através da equidade social e de respeito as diversidades, além de causas ambientais, animal, e igualdade de oportunidades.
A primeira feira local foi realizada em maio de 2024, no salão paroquial de Campo Duna, com o objetivo de levantamento de profissionais atuantes na região, porém, sem espaço adequado para suas atividades de expositores, artistas, educadores, além de ambiente para a comunidade debater assuntos relevantes ao seu crescimento socioeconômico popular e solidário.
A abertura será neste sábado, a partir das 14 horas, na Rodovia Abílio Manoel de Lima, em frente ao futuro Open Rosa Shopping, e próximo a Rodoviária de Araçatuba, com estacionamento próprio.
Com o objetivo de transformar a vida de muitos artistas, artesãos, produtos e serviços, oficineiros, profissionais do esporte, artistas plásticos locais, e muitas entidades e associações, por meio de uma visibilidade local e midiática. Entre nossos expositores teremos: Bybi, Onda Sonora, Projeto Salva Vidas, Fios de Arte, Mães e Mulheres Empreendedoras, Do Lixo ao Luxo, SR Semi joias, Su Artes, Palhaço Colorim, Atelier de Pintura Edson, As Botânicas, Emesc, DR Drones, Alquimia Aromas e Sabores, Artesanato do Ademir, e muito mais em feiras abertas para expositores esporádicos.
A organização da iniciativa justificou a necessidade de tornar o projeto permanente com base na presença constante de entidades e profissionais no local, além das demandas de moradores, turistas e visitantes que não são beneficiados por ações voltadas à economia solidária sustentável, ao empreendedorismo e à arte e cultura. Segundo a entidade, o trabalho está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
"As famílias, nos dias de hoje, estão no modus operandi de sobrevivência, pois a renda per capita alcança somente as contas básicas mensais, tirando oportunidades de realização pessoal. Quando a sociedade civil reage com união, cria espaços e situações que beneficiam a todos e retomam seu empoderamento esquecido, porque nos tornamos uma família colaborativa. Temos direitos na Constituição Federal Brasileira de 1988, e iremos em busca da realização dos mesmos", disse Katia Schaffer, idealizadora do projeto.