As principais mudanças no formato de distribuição foram debatidas no painel de abertura do NXT Media Days Brasil, realizado nesta quarta-feira (03), em São Paulo. Globoplay, Claro, A+E Networks e Uplink falaram sobre as experiências no mercado, os desafios em tecnologia e oferta, e os avanços projetados por cada uma das marcas.
Há 10 anos no mercado, o Globoplay nasceu conhecendo o mercado brasileiro. Tiago Lessa, diretor de Marketing, Produtos Digitais e Canais Pagos da Globo, falou sobre a plataforma do grupo, que agrega conteúdo linear e SVOD. “Nós agregamos hoje os canais pagos, conteúdo sob demanda e o sinal linear da TV Globo em todo o Brasil. Hoje, estamos em 98% do território nacional com o sinal da TV aberta regionalizado na plataforma.”

Karen Santiago, vice-presidente de Conteúdo da A+E Brasil Networks, responsável pelos canais A&E, History e Lifetime, detalhou a jornada dos conteúdos nas diferentes formas de distribuição. “Sempre pensamos no conteúdo como um todo, desde a chegada dele no linear, como forma de apresentar a série, filme ou documentário; depois, abrimos para outras formas de entrega, como SVOD, como a Claro, por exemplo. Essa jornada é importante para oportunidades de distribuição e atendimento da cadeia como um todo.”
“Temos ainda uma carência para entregas especializadas. É necessário mais infraestrutura para grandes transmissões, principalmente ao vivo. Ainda precisamos evoluir em CDNs dedicados para a oferta de conteúdo em grande escala. A própria Prime Video tem um CDN para SVOD e outro dedicado pela AWS para transmissões ao vivo, então isso quer dizer que é a tendência do mercado, mas ainda precisamos de mais tecnologia para isso”, comenta Rodrigo Godoi, diretor de Vendas, Mídia e Entretenimento da Uplynk.
O assinante brasileiro está disposto a assistir publicidade e pagar menos. “O mercado de publicidade está se moldando a esse novo mercado e devemos ter uma tendência de break cada vez menos intrusiva e diferenciada. Essa mudança já está ocorrendo e o mercado publicitário está atento a esse novo formato”, revela André Nava, diretor de Produto TV e Streaming da Claro.






