Em Santa Catarina o número de mortes por leptospirose aumentou entre os anos de 2021 a 2023 no Estado, fato que acende um alerta. De acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) o número de mortes subiu 40% e de casos 27%.
Em 2021 foram registrados 152 casos da doença e dez mortes. Em 2022 foram 187 pessoas infectadas pela doença e 14 mortes, sendo oito delas em Florianópolis. Já em 2023 já são 23 casos confirmados e três mortes em Concórdia, Itapóa e Joinville.
De acordo com o Ministério da Saúde, para o controle da leptospirose, são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto), melhorias nas habitações humanas e o combate aos ratos.
Já no Brasil, no período de 2009 a 2019, foram confirmados 41.602 casos de leptospirose, ocorreram 3.583 óbitos e a letalidade foi de 8,6%, com incidência acumulada de 19,8 por 100 mil habitantes no país.
O que é a leptospirose?
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda sendo transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos).
A urina do animal que transmite a doença, está infectada pela bactéria leptospira. Também transmitida ao homem principalmente nas enchentes. Bovinos, suínos e cães também podem adoecer e transmitir a leptospirose ao homem.
O período de intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até o início das manifestações dos sinais e sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco.
Para quem suspeitar que está com a doença, é recomendado procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco.
Informações: Ministério da Saúde/Saúde.ba.gov/Ndmais