Se você é um dos milhares de brasileiros que optam por comprar roupas e outros itens em plataformas de comércio online, saiba que as comprinhas podem custar mais caro. Isso porque há uma proposta para taxar algumas plataformas de venda pela internet.
O ministro da fazenda Fernando Haddad (PT), vem sofrendo pressões para taxar empresas como a Shein e Shopee no Brasil. Porém essa possível taxação vem sendo duramente criticada por comsumidores nas redes sociais.
"Cobre os impostos dos grandes empresários que todos nós sabemos que sonegam, corte as isenções dos ricos, mas não prejudique o trabalhador que não tem condições de comprar uma blusa de R$ 80 numa loja nacional com seu salário de R$ 1.400″, diz um dos comentários.
O ministro recebeu em seu gabinete representantes da Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo (FPME) nesta última quarta-feira (15). Os integrantes do FPME são deputados federais e senadores da república, estes solicitaram que o Governo Federal taxe, mais rápido possível as empresas como a Shein e Shopee no país.
A Shein é uma empresa gigante de fast fashion chinesa. Sozinha ela movimentou R$ 7,1 bilhões em produtos no mercado de moda on-line brasileiro em 2022, conforme uma pesquisa realizada pela Aster Capital. Bem como a Shopee, empresa que surgiu em Singapura, no sudeste asiático. A plataforma de e-commerce movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões, de acordo com Aster Capital.
O arguemento dos parlamentares para a taxação é de que, essas empresas estariam atuando em um esquema de "contrabando global". Eles sustentam que essas companhias estariam se aproveitando de supostas brechas na legislação brasileira para vender produtos sem taxação. Ou ao menos, subfaturados pela internet no Brasil.
Porém, os consumidores que estão acostumados a comprar, por exemplo, roupas por um preço menor, estão pedindo que Haddad não aplique essa taxação.
“A taxação que nós queremos é a das grandes fortunas, não das nossas comprinhas de R$ 100″ diz um internauta. ” Tão querendo acabar com Shein, é? Vocês não iam fazer o pobre feliz de novo?”, completa outro.
Assim como a Shein e Shopee, outras plataformas que operaram no país, como a Ali Express e Wish podem entrar nessa lógica de taxação. Os parlamentares argumentam com Haddad que o Governo precisa fazer algo a respeito, pois nas condições atuais, tais empresas estariam tirando clientes de companhias brasileiras simplesmente por causa de uma falta de taxação.
Oficialmente o ministro Fernando Haddad não se pronunciou sobre a proposta dos deputados e senadores.
Com informações: noticiasconcursos.com