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Após ciclone, mais de 300 pinguins são encontrados mortos em praias de SC

Animais têm dificuldades em escapar das fortes ondas e ventos causados pelo ciclone extratropical. Eles foram encontrados nas praias de Itapoá, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul.

Redação PIXTV (Digital)

4 de outubro de 2023

atualizado às 08:34

Cerca de 315 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) foram encontrados encalhados e mortos nas praias de Itapoá, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul, por conta da passagem de um ciclone extratropical no começo de setembro, de acordo com o Projeto de Monitoramento de Praia da Bacia de Santos (PMP-BS).

As aves não-voadoras foram encontradas entre os dias 6 e 8 de setembro. Segundo o projeto, de junho a setembro, os animais migram das suas colônias na Argentina, Ilhas Malvinas e Chile para as águas brasileiras em busca de alimento.

Porém, por conta do ciclone, eles têm dificuldades em escapar das fortes ondas e ventos, visto que respiram fora da água, e se afogam. Os mais afetados foram os juvenis, por serem inexperientes.

Aproximadamente 95% dos pinguins estavam em avançado estágio de decomposição ou predação. Foram encontrados 65 pinguins mortos em Itapoá, 248 em São Francisco do Sul e dois em Balneário Barra do Sul.

"O aparecimento de carcaças nas praias é maior durante a ocorrência de ciclones em função dos ventos do oceano em direção a terra. Em geral, esses animais morrem em alto mar e acabam encalhando, dias depois, nas praias, já em decomposição avançada e com indícios da ação dos necrófagos", comenta a coordenadora local do PMP-BS/Univille, Jenyffer Vierheller.

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, e tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos.

Novo protocolo de atuação

Desde que houve a confirmação de casos de Influenza Aviária (H5N1) em Santa Catarina, um protocolo de ação começou a ser seguido também pelo projeto, com a intenção de garantir a segurança da equipe e evitar a propagação da doença no ambiente.

Por isso, todas as aves encalhadas mortas são registradas e enterradas em um local, na praia, onde não há circulação de pessoas. Na impossibilidade do enterro, as carcaças são encaminhadas para a base do PMP-BS, e posteriormente, destinadas por meio de coleta especializada.

Fonte: NSC Total

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