O retorno do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), ao Brasil, na manhã desta quinta-feira (30), mobilizou forças de segurança em todo o Distrito Federal.
O ex-presidente desembarcou por volta das 06h45 e, em seguida, foi em direção a sede do Partido Liberal, na região central de Brasília.
No local, Bolsonaro foi aclamado por apoiadores e políticos aliados.
“Eu lembro lá atrás que quando alguém criticava o Parlamento, o Ulysses Guimarães dizia: ‘Espere o próximo’. Dessa vez o próximo melhorou muito. O Parlamento está nos orgulhando, pela forma de se comportar, de agir lá dentro, fazendo realmente o que tem que ser feito, e mostrando para esse pessoal aqui, por ora e que no pouco tempo que está no poder, não vão fazer o que bem quer do futuro na nossa nação”, discursou Bolsonaro.
Logo na chegada, o ex-chefe do Executivo fez um discurso para as pessoas que participam do evento. “O bom filho à casa torna”, brincou. E acrescontou: "Três meses afastado. Até engordei um pouquinho".
O ex-presidente disse também que, a partir de agora, vai receber e conversar com muita gente. Destacou ainda se tratar de uma tremenda responsabilidade, e ponderou que o "nosso chefe é o Valdemar [Costa Neto]".
Na ocasião, Bolsonaro reclamou que o governo federal não forneceu carros blindados para seu deslocamento e teme um atentado. O ex-presidente chegou à sede do PL usando um colete à prova de balas por baixo da roupa.
Enquanto esperava a chegada do ex-presidente, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, afirmou à imprensa que Bolsonaro foi fazer no exterior o que a ministra Marina Silva, do governo Lula, deveria ter feito que era falar bem do Brasil.
“A Embratur pode gastar bilhões de reais para desdizer o que a ministra disse”, disse. “É uma insanidade dizer que há 120 milhões de pessoas passando fome no Brasil”, completou, desafiando Marina a comprovar o número.
Fonte: Brasil Sem Medo