Receber o diagnóstico de um tumor cerebral aos 25 anos é algo que ninguém está preparado para enfrentar. Para o jovem André de Abreu Amorim, morador de Garopaba (SC), foi como se o chão desaparecesse sob seus pés. As fortes dores de cabeça, seguidas de crises convulsivas, eram os primeiros sinais de uma jornada difícil e cheia de incertezas. Ainda em busca de respostas, ele passou por atendimentos em um hospital de Florianópolis, mas, mesmo após diversas consultas, continuava sem um diagnóstico definitivo ou tratamento claro.
Tudo começou a mudar quando André conheceu o neurocirurgião Dr. Michel Linne, de Tubarão. Em uma consulta que ele descreve como “determinante”, recebeu explicações detalhadas, um olhar humano e a indicação de uma cirurgia cerebral com o paciente acordado — técnica utilizada para garantir maior precisão, especialmente em áreas sensíveis do cérebro, como a da linguagem. “Foi uma mistura de medo e, ao mesmo tempo, uma experiência extraordinária”, conta André, ainda emocionado.
“Este é um momento que vai marcar para sempre minha vida. Depois da cirurgia, já fui para o quarto conversando com minha esposa, consciente e me sentindo muito bem. Mais do que isso: com esperança de voltar à minha rotina, cuidar da minha família. O Dr. Michel me devolveu a esperança e o entusiasmo.”
A cirurgia foi realizada com sucesso no Centro Cirúrgico do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), por uma equipe altamente capacitada e preparada para esse tipo de procedimento delicado. Desde a chegada ao hospital, André relata ter se sentido seguro e acolhido. “O anestesista explicou com calma cada passo para mim e para minha esposa. A equipe de enfermagem foi extremamente atenciosa. Chorei muito de emoção. Toda essa segurança me trouxe de volta a possibilidade de sonhar com uma vida com qualidade. Só tenho de agradecer além do Dr. Michel, o Dr. Willian, Dr. Franciel, o anestesista Dr. Benhur e toda equipe que me atendeu”, diz.
Mais do que a excelência técnica, o que marcou profundamente a experiência de André foi o acolhimento. Em um momento de vulnerabilidade extrema, ele e sua esposa encontraram no hospital mais do que um local de tratamento — encontraram uma rede de cuidado humano. Como foi recebido, escutado e orientado, fez com que o medo cedesse espaço à confiança.
“Você percebe quando não é só um número, um caso clínico. Cada gesto da equipe me mostrou que eu era visto como pessoa, como alguém que precisava de cuidado e não somente de cura.” Estudos e relatos médicos reforçam que o acolhimento tem impacto direto na recuperação e no bem-estar do paciente, promovendo mais segurança, adesão ao tratamento e até resultados clínicos mais positivos.
Ainda em observação, André mostra disposição e otimismo. Ao seu lado, a esposa Iara, que acompanhou de perto cada etapa da jornada, também reconhece a importância do atendimento humanizado. “O Dr. Michel foi um anjo em nossas vidas. Ele nos deu segurança, tranquilidade e nos acolheu como ninguém. Como isso faz diferença para o paciente e para a família que recebe um diagnóstico como este.”
Casado com Iara e pai de dois bebês — Benício, de 2 anos e 11 meses, e Lorena, de 1 ano e 10 meses —, André tem hoje uma prioridade: sua família. “Eles são minha maior motivação. E agora, graças a essa equipe, posso voltar a cuidar do que mais importa.”
Mais do que um procedimento bem-sucedido, a história de André é um testemunho sobre o poder da empatia na medicina. É sobre profissionais que não somente tratam, mas escutam, acolhem e cuidam. É sobre esperança — e a coragem de seguir em frente, mesmo diante dos maiores desafios.
