Dois suspeitos de envolvimento em furtos a veículos foram presos na última quarta-feira (16), em Palhoça, na Grande Florianópolis. Os crimes investigados ocorreram entre os dias 26 e 30 de agosto, em Tubarão, no Sul de Santa Catarina. A Polícia Civil informou que os criminosos utilizavam um dispositivo eletrônico conhecido como ‘Chapolin’, que impede o travamento das portas dos automóveis.
Além das prisões preventivas, os policiais civis cumpriram cinco mandados de busca e apreensão. De acordo com a investigação da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão, para cometer os crimes, os suspeitos se dirigiam a estacionamentos da cidade, observavam os carros, escolhiam a vítima e, ao perceberem que ela, ao sair do carro, iria travar as portas, acionavam o dispositivo.
Sem o travamento das portas, os autores acessavam o interior do veículo e furtavam objetos que encontravam, principalmente cartões bancários das vítimas. "Posteriormente, de posse desses cartões, os autores passavam os plásticos em maquininhas da “quadrilha”, gerando grandes prejuízos às vítimas. Eram feitas diversas compras falsas de pequenos valores para evitar a utilização das senhas dos cartões", informou a Polícia Civil.
Após cerca de 20 dias de investigações, a DIC identificou três suspeitos de participarem do esquema e representou pela expedição de cinco mandados de busca e apreensão e pela prisão preventiva dos suspeitos até então identificados – pedidos deferidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tubarão.
Na manhã de quarta-feira, por volta das 6h, a Polícia Civil deflagrou operação policial na cidade de Palhoça. Durante a operação, dois dos suspeitos foram presos. Um terceiro suspeito está foragido. Além disso, foi dado cumprimento aos mandados de busca e apreensão.
Os dois suspeitos presos foram interrogados e disseram que recebiam 5% dos valores subtraídos através dos cartões bancários das vítimas em troca de ceder seus dados para a contratação de máquinas de cartão.
Os presos foram levados à Central de Plantão Policial de Palhoça (CPP) e, depois, ao Sistema Prisional. Participaram da operação a DIC de Tubarão, a DIC de Palhoça e a Delegacia de Homicídios da Capital.