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Dupla que vendia abortivos é condenada à prisão em SC

O caso aconteceu em 2021 no Norte catarinense. As penas são de quatro anos e oito meses para um; e dois anos e três meses para o outro. 

Redação PIXTV (Digital)

13 de outubro de 2023

atualizado às 16:29

Dois homens foram condenados a prisão por crimes de contrabando e comércio ilegal de medicamentos abortivos em Massaranduba, na região Norte de Santa Catarina. O caso aconteceu em 2021 e a condenação foi definida em outubro deste ano. As penas são de quatro anos e oito meses para um; e dois anos e três meses para o outro. 

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), a substância vendida por eles se tratava de Cytotec, uma droga com propriedades abortivas, no qual o uso só é permitido em hospitais. Os medicamentos eram comprados online e enviados pelos Correios para cidades de, pelo menos, três estados: Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais.

O esquema foi descoberto após uma das encomendas ter sido interceptada e analisada pela perícia, que concluiu que se tratava do produto. Após a descoberta, o destinatário do pacote foi contatado para prestar depoimento. 

Segundo ele, o remédio custava cerca de R$ 500 e havia uma orientação via Whatsapp de como deveria ser utilizado, com variantes por conta do tempo de gravidez. O vendedor prestava acompanhamento até a conclusão do aborto.

A polícia, ao rastrear o remetente, descobriu que ele usava uma identidade falsa para ocultar sua participação no esquema, mas foi descoberto por usar cartão pessoal para pagar pela taxa de envio da encomenda. 

Durante a busca na sua residência, foram encontrados e apreendidos mais de 100 comprimidos, uma máquina de cartão, R$ 3 mil, um celular e o veículo utilizados para o comércio. Cada comprimido era vendido por valores que podiam variar entre R$ 500 e R$ 600. 

Enquanto os policiais revistavam o local, o suspeito permaneceu dizendo que trabalhava como outro homem, que, segundo ele, coordenava os crimes. Na casa do agora outro condenado, a polícia encontrou mais uma carga de medicamento, mais de 600 pílulas do remédio.

O “funcionário” disse à polícia que o mandante do crime pedia para que recebesse as encomendas e as guardasse em sua casa. Em troca, tinha o aluguel pago e recebia um salário fixo de R$ 150.

Fonte: NSC Total

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