O filhote de elefante-marinho encontrado morto na praia Vermelha, em Imbituba, no litoral Sul de Santa Catarina, no dia 17 de novembro, tem grandes chances de ser o animal nascido em 11 de outubro na Praia do Siriú, em Garopaba.
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De acordo com informações do Instituto Australis, o animal foi encontrado em processo avançado de decomposição. Após avaliação prévia, a carcaça foi encaminhada para a realização de necropsia na Unidade de Estabilização de Fauna Marinho da UDESC, porém, devido ao avançado estágio de decomposição, não foi possível determinar a causa da morte. Amostras foram coletadas para possível realização de exames de DNA.
"A presença de filhotes de elefante-marinho na costa brasileira é improvável, visto que essa espécie reproduz-se em ilhas antárticas e na região da patagônia argentina. No dia 11 de outubro desse ano, registramos o primeiro e raro nascimento de elefante-marinho no Brasil, na praia do Siriú", disse o instituto.
O filhote permaneceu sob cuidados intensivos da mãe durante 20 dias, conforme hábitos naturais da espécie. No dia 31 de outubro, a mãe elefante-marinho seguiu sua viagem, deixando o filhote desenvolver-se independentemente. Este foi o último dia em que o filhote foi avistado na faixa de areia das praias da região.
"O elefante-marinho encontrado sem vida também se tratava de um filhote, de 148 cm de comprimento, é muito provável que este seja o mesmo indivíduo nascido no mês de outubro", afirmou o Instituto Australis.
As amostras de DNA do filhote estão sendo analisadas e comparadas com amostras coletadas de uma fêmea adulta, que encalhou no dia 13 de novembro no litoral de São Paulo, sob cuidados. O objetivo é verificar a possibilidade de parentesco entre os animais.