Nesta terça-feira (8), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou uma operação contra um grupo familiar envolvido no golpe conhecido como “Falso Cartório”, que fez diversas vítimas na Região Metropolitana. A ação foi coordenada pela 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Santiago.
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Foram cumpridos três mandados de prisão temporária — duas prisões ocorreram em Cachoeirinha e uma em Santiago — além de quatro mandados de busca e apreensão. De acordo com a delegada Luciane Bertoletti, os materiais apreendidos serão analisados e poderão contribuir para o indiciamento dos suspeitos e o avanço das investigações.
O golpe
As investigações começaram após o registro de uma ocorrência envolvendo a venda fraudulenta de um veículo anunciada em uma rede social. A vítima, ao entrar em contato com o suposto vendedor, foi induzida a realizar pagamentos sob pretextos falsos.
Durante o golpe, um dos criminosos se passou por funcionário de um cartório e exigiu o pagamento de R$ 2 mil para efetuar a suposta transferência do veículo. Em seguida, a vítima foi convencida a fazer um segundo depósito, de R$ 6 mil, com a promessa da liberação do automóvel. O prejuízo total chegou a R$ 8 mil.
“Família do crime”
A partir da apuração, os agentes da 3ª DP de Canoas identificaram todos os envolvidos no esquema, todos pertencentes ao mesmo núcleo familiar. Parte dos integrantes já possui antecedentes por crimes semelhantes, e outras vítimas do golpe também foram identificadas ao longo da investigação.
As diligências seguem em andamento para apurar a extensão do esquema criminoso e responsabilizar todos os envolvidos.
