Uma ameaça de morte contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, mobilizou uma operação interestadual da Polícia Civil que cumpriu cinco mandados de busca na manhã desta segunda-feira (15).
De acordo com o delegado-geral, Ulisses Gabriel, as ordens judiciais estão sendo cumpridas em Santa Catarina, São Paulo e Paraíba.
O delegado informou ainda que o primeiro suspeito foi identificado na quinta-feira (11), por meio do setor de inteligência da Polícia Civil. Na sequência, outros quatro envolvidos também foram identificados.
Nesta segunda-feira, o governador estará em Brasília, onde cumpre agenda em sessão solene aos 50 anos da SAN (Secretaria de Articulação Nacional) e 30 anos da PGE (Procuradoria Especial).
Investigação
Segundo apurado pelo ND Mais, as mensagens foram feitas em um grupo de WhatsApp. Na conversa, os suspeitos falaram em usar uma “faca enferrujada e suja” para matar o governador. Eles também mencionaram o uso de coquetel molotov.
Conforme a Polícia Civil, um dos investigados disse que iria se encontrar com Jorginho em Benedito Novo, no Vale do Itajaí, na última quinta-feira (11). O governador esteve no município para entregar a obra da nova quadra poliesportiva coberta da Escola de Educação Básica Leopoldo Koprowski.
Ainda na quinta-feira, a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil identificou o crime e o primeiro suspeito. Em seguida, foram identificados os outros quatro suspeitos.
No sábado (13), após decisão da Vara de Garantias da Capital, foram expedidas diversas medidas cautelares. Com isso, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Benedito Novo, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP).
Segundo a delegada Débora Mariani Jardim, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, o objetivo das buscas foi apreender os celulares utilizados na conversa, além de outros elementos de prova.
“O inquérito continua até que todos os fatos sejam totalmente esclarecidos, principalmente diante do atual cenário mundial de violência política que vivenciamos”, afirmou a delegada.
Fonte: ND Mais
 
								 
											 
								 
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
 
        	
        
           
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
        	
        
       
								 
								 
								





