O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), decretou estado de calamidade pública após a passagem de um ciclone extratropical que deixou um cenário de destruição e pelo menos 31 mortos no Estado. A informação foi divulgada no início da tarde desta quarta-feira (6), durante entrevista coletiva realizada em Lajeado, uma das cidades afetadas pelas chuvas.
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"Estamos mobilizados para resgatar as vítimas e reconstruir tudo que foi destruído pela tempestade", disse o governador. Em entrevista na noite de terça, ele confirmou que esta se trata da pior tragédia natural do Estado. Além das mortes, até a manhã desta quarta, haviam sido confirmadas 3.084 pessoas desalojadas e 2.299 desabrigadas. Segundo a Defesa Civil, cerca de 70 municípios foram afetados pelos temporais.
Diante do momento crítico, o governo do Estado também cancelou todos os desfiles de 7 de setembro nos municípios gaúchos. A previsão para os próximos dias é de mais chuva.
Segundo O Globo, o governador chamou a atenção para o fato de que mais mortes devem ser confirmadas na medida em que as equipes de resgate conseguirem avançar nos trabalhos. Ele descreveu como "cenário desolador" a destruição que viu nos sobrevoos feitos nas regiões mais atingidas.
O município de Muçum, a 156 km de Porto Alegre, é um dos mais atingidos pela enchente. Na cidade gaúcha, 15 pessoas mortas foram encontradas pelas autoridades e ainda há a procura por desaparecidos. “A cidade se destruiu. Vamos ter que começar praticamente do zero a nossa estrutura. Vamos precisar de muito apoio de todos", afirmou o prefeito de Muçum, Mateus Trojan, em comunicado enviado à imprensa
Com informações do Correio do Povo