O crescimento dos serviços de IPTV no Brasil tem sido uma realidade crescente, com plataformas como Pluto TV, Samsung TV Plus e LG Channels ganhando popularidade ao oferecer conteúdo gratuito ou a preços acessíveis. No entanto, junto com essas opções legítimas, diversas plataformas ilegais têm surgido, associadas à pirataria e à violação de direitos autorais, gerando preocupações no mercado.
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O uso de IPTV em si não é ilegal, mas quando as plataformas operam sem as devidas autorizações para transmitir conteúdo, elas acabam violando direitos autorais, prejudicando os detentores legais do conteúdo e criando uma concorrência desleal. Isso leva a uma série de consequências legais, como multas, mas é importante destacar que casos de prisão por uso de IPTV pirata são raros. O foco das autoridades está em desmantelar as operações ilegais e punir os responsáveis pela transmissão e venda de conteúdo pirata.
Uma das primeiras condenações criminais no Brasil por pirataria de conteúdo audiovisual relacionado ao IPTV ocorreu na 5ª Vara Criminal de Campinas, em São Paulo, em 2024. O réu, cuja identidade não foi divulgada, foi sentenciado a cinco anos, quatro meses e 17 dias de prisão por transmitir conteúdo ilegalmente e vender pacotes de IPTV pirata a mais de 20 mil clientes, gerando um faturamento superior a R$4 milhões em um ano.
Essa condenação está ligada à segunda fase da Operação 404, que foi iniciada em 2020 e visa combater a comercialização de sinais piratas e dispositivos ilegais, como os TV boxes. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação tem colaboração internacional de autoridades do Reino Unido, Peru, Estados Unidos e Argentina e já passou por seis fases.
Fonte: Sertanejo Todo Dia