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Morre baleia de 7 metros que encalhou em praia do Sul de SC

Tentativa de resgate levou cerca de 48h e envolveu o Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca.
Morre baleia encalhada em Jaguaruna, apesar dos esforços de autoridades e órgãos ambientais. | Foto: Instituto ProFRANCA

Redação PIXTV (Site)

17 de junho de 2024

atualizado às 09:10

Foram dezenas de pessoas e várias tentativas de desencalhar uma baleia da espécie bryde (Balaenoptera edeni), encontrada na manhã de quinta-feira (13), na praia de Campo Bom, em Jaguaruna, no Sul catarinense, infelizmente sem êxito. O trabalho mobilizou as instituições que fazem parte do Protocolo de Encalhes da APA da Baleia Franca, além da Ceclimar/URGS, da Univali (Itajaí) e da Univille (Joinville).

“Infelizmente o animal veio a óbito e o trabalho agora é removê-la do local até a areia para a realização da necrópsia, trabalho realizado com equipamentos da prefeitura do município”, lamenta Karina Groch, diretora do ProFRANCA, sediado em Imbituba, cujo trabalho conta com patrocínio da Petrobras.

Apesar da avaliação inicial, que indicava boas condições de saúde, as tentativas de devolvê-la ao mar não teve sucesso devido a um banco de areia e à maré baixa. A ação também contou com o auxílio do Corpo de Bombeiros, de voluntários e da comunidade local.

Equipes lideradas pelo projeto ProFRANCA e autoridades públicas ambientais atuaram em ações para o retorno da baleia ao mar, mas sem sucesso. | Vídeo: Instituto ProFRANCA

Espécie rara 

As baleias Bryde são grandes - o tamanho máximo registrado foi de 15,5 metros e elas podem pesar até 26 toneladas. Já os filhotes nascem com cerca de quatro metros, podendo chegar a 700 quilos. As fêmeas são maiores que os machos. E uma característica marcante é que possuiem três quilhas na cabeça. A coloração é normalmente de um padrão de cinza escuro, com o ventre mais claro. Esses animais normalmente viajam solitários ou em pequenos grupos, já que não realizam migrações. É a única dentre os balenopterídeos que vivem exclusivamente em águas tropicais e temperadas. E é relativamente comum o encalhe desses animais na costa do Brasil. Atualmente é uma das poucas espécies de baleias que não está com risco de extinção.

Protocolo de Encalhes e Emalhes

A coordenação do Protocolo de Encalhes e Emalhes é formada pela APA da Baleia Franca/ICMBio, Instituto Australis, Associação R3 Animal, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da UNESC, Corpo de Bombeiros, Capitania dos Portos e Polícia Militar Ambiental que trabalham em parceria para o atendimento de encalhes e emalhes na região da APA.

O ProFRANCA - Projeto Franca Austral - é realizado pelo Instituto Australis e conta com patrocínio da Petrobras e do Governo Federal, por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

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