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Operação mira golpistas que se aproveitaram da tragédia no RS para lucrar

Ordens judiciais foram cumpridas em Pernambuco, Minas Gerais e Bahia. Três suspeitos de criarem falsa vaquinha foram presos.
Nova fase da Operação Dilúvio Moral é deflagrada no combate a fraudes praticadas durante o período de enchentes no RS. | Fotos: Cesar Lopes/ PMPA

Redação PIXTV (Site)

19 de novembro de 2024

atualizado às 16:26

Nesta terça-feira (19), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações (DRCID/Deic), deflagrou mais uma fase da Operação Dilúvio Moral, em combate a fraudes praticadas durante o período de calamidade pública provocado pelas enchentes que assolaram o Estado em maio.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e outros três de busca e apreensão em Olinda (PE), Belo Horizonte (MG) e Feira de Santana (BA). Três pessoas foram presas, uma em cada Estado.

A ação contou com apoio operacional da Polícia Civil de Pernambuco, através da Delegacia de Repressão ao Estelionato (DPRE/DEPATRI/DIRESP); da Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Coordenação de Apoio Policial (CAP/COE); e da Polícia Civil da Bahia, por meio da 2° Delegacia Territorial de Feira de Santana.

Como funcionava a fraude

De acordo com a polícia, os golpistas criaram uma falsa página do Governo gaúcho, onde alarmavam a população sobre o maior desastre da história do Rio Grande do Sul.

"A partir de então, a página redirecionava os usuários para uma nova página falsa, desta vez simulando o website "Vakinha", em que se divulgava uma suposta campanha de arrecadação de doações. A página, inclusive, era impulsionada pelas redes sociais, a fim de atingir o maior número possível de pessoas", informou a corporação.

Na página simulada, era divulgado um QR Code, que permitiria o pagamento via pix. A partir de então, o valor da suposta contribuição era redirecionado para um gateway de pagamentos, que repassava o valor para o local indicado pelos golpistas.

Investigação

Uma vez identificada a fraude, a Força-Tarefa da Polícia Civil retirou o página do ar e realizou o bloqueio dos valores arrecadados, assim como de todas as contas bancárias vinculadas ao CPF e aos CNPJs dos investigados.

No decorrer da investigação, os investigadores conseguiram identificar os suspeitos: um casal de Olinda e uma mulher que morava em Belo Horizonte. A corporação informou que o casal seria o principal articulador da fraude e a mulher seria a responsável por fornecer os dados pessoais para a abertura de contas usadas pelos investigados para receber os valores provenientes dos golpes.

A operação de hoje também cumpriu mandados em Feira de Santana (BA), em locais de interesse da investigação. "A partir de todo o conjunto probatório obtido na investigação, somados aos objetos eletrônicos apreendidos durante a operação, as investigações seguirão no sentido de buscar outros elementos de prova e também eventuais novos integrantes do grupo", acrescentou a polícia.

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