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Porto Alegre registra 45 mortes no trânsito no 1º semestre de 2025, aponta balanço da EPTC

Motociclistas representam a maior parte das vítimas.
Foto: Gustavo Roth/EPTC PMPA

Redação PIXTV (Site)

18 de julho de 2025

atualizado às 10:36

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) divulgou o balanço de mortes no trânsito em Porto Alegre no primeiro semestre de 2025. Entre janeiro e junho, foram registrados 45 óbitos, o mesmo número do ano anterior no mesmo período. O dado revela uma estabilidade preocupante, sobretudo pelo alto envolvimento de motocicletas, que aparecem em quase metade dos casos.

Segundo o relatório do Observatório de Mobilidade (ObservaMob) da EPTC, dos 45 mortos, 15 (33%) eram condutores de motocicletas. O levantamento aponta ainda que outras seis vítimas foram atingidas por motos — incluindo cinco pedestres e um carona. Ao todo, motocicletas estiveram envolvidas em 21 mortes (47% do total).

"Esses números reforçam a necessidade de mais respeito às regras de trânsito. Vamos intensificar ações de fiscalização, educação e engenharia de tráfego para salvar vidas", afirma Pedro Bisch Neto, diretor-presidente da EPTC.

Outros dados revelam que:

  • 16 das vítimas (36%) eram pedestres.
  • 10 condutores envolvidos (23%) não tinham CNH válida ou nunca haviam sido habilitados.
  • Em 17 casos (38%), a morte ocorreu no local do sinistro; as demais dentro de até 30 dias após o acidente.
  • A média de idade das vítimas foi de 42 anos.

A terça-feira lidera como o dia da semana com mais mortes (11), seguida de perto pela quinta-feira (10). A região Sul da cidade concentrou 39% dos sinistros fatais.

Entre os motociclistas mortos, cinco eram motofretistas em horário de trabalho. A média de idade entre eles foi de 34 anos, uma das mais altas dos últimos cinco anos.

Outro dado que chama atenção é a vulnerabilidade das pessoas idosas no trânsito: 11 vítimas fatais tinham mais de 60 anos, das quais oito eram pedestres. A maioria desses acidentes ocorreu no período noturno.

As causas mais comuns dos acidentes fatais, segundo a Comissão de Análise de Sinistros com Morte, foram:

  • Avanço de sinal vermelho;
  • Velocidade acima do permitido;
  • Condutores sem CNH;
  • Alcoolemia;
  • Circulação em local proibido.

Porto Alegre integra o Programa Vida no Trânsito desde 2012, e realiza análises aprofundadas dos acidentes para subsidiar políticas públicas. A EPTC reforça que o monitoramento constante é essencial para prevenir mortes e melhorar a segurança viária na capital.

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