As fortes chuvas que atingem Santa Catarina há mais de treze dias já provocaram seis mortes e ocorrências em ao menos 145 municípios do Estado até a noite de segunda-feira (16). De acordo com o último boletim da Defesa Civil catarinense, subiu para 125 o número de cidades que emitiram decretos de situação de emergência.
Conforme informações do g1, as mortes ocorreram entre os dias 4 e 16 deste mês em cidades do Vale do Itajaí, região que mais sofre com as enchentes, além de Serra, Norte e Oeste.
No Vale do Itajaí, a cidade de Rio do Sul, que registrou uma morte em decorrência da chuva, decretou calamidade pública nesta segunda.
Quem são as vítimas:
- Paulo Torinelli, de 65 anos, agricultor natural de Rio do Oeste. Ele morreu ao tentar passar de bicicleta por uma área rural alagada no município em 4 de outubro.
- Rodrigo José de Farias, de 42 anos, que morreu afogado ao tentar passar de carro por uma área alagada na localidade rural de Mato Escuro, em Palmeira, no dia 7.
- Olívia Becker Berto, de 75 anos, de Rio do Sul. Estava de canoa em uma área alagada quando tentou subir por uma sacada, perdeu o equilíbrio e caiu na água, no dia 14.
- Maicon Moraes Agostinho, de 29 anos. Ele foi arrastado pela correnteza de um riacho na zona rural de Campo Belo do Sul ao tentar atravessar a cavalo uma ponte submersa em 1,5 metro.
- Vilmar Xavier, de 41 anos, no dia 15. Ele sofreu um choque elétrico em uma casa alagada de Três Barras, do Norte de Santa Catarina.
- Moacir Valker da Silva, de 59 anos, atingido por um raio quando andava a cavalo para tocar gado em uma área de campo no interior de Calmon.
Até o momento, o Governo do Estado já distribuiu 92.004 itens de assistência humanitária para 25 municípios. Ao todo, o número de desabrigados já soma 24.720. De acordo com o último relatório do Grupo de Ações Coordenadas, são 179 abrigos abertos em 78 municípios.
“O número de desabrigados é muito alto e estamos trabalhando incansavelmente desde o início das chuvas para garantir um atendimento digno a todas as pessoas que precisaram deixar suas casas. Pedimos ainda que os catarinenses se baseiem em informações oficiais da Defesa Civil, pois ainda temos um período de muita chuva que merece atenção”, explica a secretária da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Maria Helena Zimmermann.
Com informações da Secom e NSC Total
