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SC: seis suspeitos de integrar grupo que promovia caça ilegal de animais silvestres são presos

Operação “Digitale Jagd” cumpre 18 mandados em nove cidades catarinenses.
Fotos: PMSC e MPSC

Redação PIXTV (Site)

5 de novembro de 2025

atualizado às 15:08

Uma operação conjunta foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (5) para combater a caça ilegal de animais silvestres em diversas regiões de Santa Catarina. Batizada de “Digitale Jagd”, a ação reuniu equipes do Comando de Polícia Militar Ambiental (CPMA) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público. Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão contra 16 investigados.

A investigação teve início a partir de um Relatório Técnico de Ordem Pública elaborado pelo 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental, que identificou a atuação de um grupo criminoso envolvido em caça ilegal e maus-tratos a animais. As ações começaram com trabalhos de inteligência e patrulhamento em áreas de mata, resultando na apreensão de armas de fogo, resgate de cães mantidos em condições de maus-tratos e desativação de estruturas usadas para caça clandestina.

Além das atividades em campo, o grupo também mantinha forte presença em redes sociais e aplicativos de mensagens, onde compartilhava técnicas de abate, organizava expedições de caça, discutia formas de driblar a fiscalização e comercializava carne silvestre, cães de caça e armas de fogo.

A ação, que envolveu 136 agentes — sendo 75 policiais militares, 52 integrantes do Gaeco e nove bombeiros militares — realizou diligencias nas cidades de Blumenau, Pomerode, Indaial, Rio dos Cedros, Corupá, Ibirama, Rio Negrinho, Lontras e Laurentino.

A operação resultou em:

  • Seis prisões em flagrante;
  • 10 autos de infração ambiental;
  • Apreensão de armas de fogo e mais de 3.900 munições;
  • 34 aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiro;
  • Diversos outros equipamentos utilizados para caça ilegal.

Operação “Digitale Jagd” - Caçada Virtual 

O nome “Digitale Jagd” vem de uma expressão alemã que pode ser traduzida como "caçada digital" ou "caça digital" e acabou escolhido, pois a estruturação e a atuação dos criminosos foi identificada em um grupo de troca de mensagens, onde os integrantes se comunicavam e potencializavam a prática dos crimes ambientais investigados. 

Os materiais de relevância investigativa apreendidos durante as diligências serão encaminhados à Polícia Científica, que realizará exames e emitirá os laudos periciais. Essas evidências serão analisadas pela PMA com apoio do GAECO para dar prosseguimento às diligências investigativas, identificar outros envolvidos e aprofundar a apuração de eventual rede criminosa. 

O Ministério Público informou que as investigações tramitam sob sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas. 

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