Na tarde de terça-feira (12), um taxista de 60 anos foi encontrado morto e com graves sinais de violência às margens da BR-282 em Bom Retiro, na Serra de Santa Catarina. A vítima, segundo a Polícia Militar, estava desaparecida desde segunda (11) e foi achada amordaçada, com as mãos amarradas e com a cabeça esmagada. A investigação sobre o assassinato está agora a cargo da Polícia Civil.
O homem era dado como desaparecido por familiares desde o dia anterior, quando aceitou uma corrida por volta das 18h30 para a região de Santa Clara, também no município, à bordo de seu carro, um Corsa Classic preto que foi achado abandonado às margens da mesma rodovia.
Um filho do taxista buscou ajuda do Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC) no período da manhã, por não conseguir mais contato com o pai, que tinha o celular fora de área. A vítima estava normal até a altura do sumiço, sem mostrar nervosismo ou um quadro depressivo, segundo o familiar relatou aos bombeiros.
A guarnição orientou o filho do homem desaparecido a procurar a Polícia Civil e buscou informações junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, em consulta ao seu circuito de câmeras, não identificou a passagem do veículo ao menos pela região de Lages, onde a BR-282 segue para o Oeste.
A partir disso, os bombeiros se recordaram em uma conversa no quartel que, na noite de segunda (11), surgiu uma informação sobre um veículo que teria saído da pista na BR-282. Nenhuma unidade se deslocou prontamente ao trecho, no entanto, por não ter sido relatada a presença de vítimas. Já após a informação sobre o desaparecimento do taxista, uma guarnição decidiu checar o veículo.
O carro à beira da rodovia era o Corsa Classic do taxista, já sem as placas e sem qualquer ocupante, abandonado na altura do km 123. Foram acionados então a Polícia Civil, a PRF e a PM, que fizeram buscas em um raio de 200 metros do trecho por volta das 10h15, sem achar qualquer outra pista do caso. A Polícia Científica também foi ao local, onde iniciou os trabalhos de perícia.
Às 13h30, familiares empenhados na procura acharam então o celular do taxista às margens da rodovia, na altura do km 139. Nos arredores desse ponto, foram feitas então novas buscas, mas sem sucesso.
Já por volta das 16h30, familiares informaram aos bombeiros ter, enfim, sido encontrado o corpo do taxista, morto na altura do km 119, a quatro quilômetros de onde estava o carro, no sentido de Alfredo Wagner, para quem desce a Serra rumo ao Litoral.
Fonte: NSC