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Porteiro é agredido e sofre ofensas racistas em condomínio de Porto Alegre

Caso aconteceu no dia 21 de fevereiro, no bairro Rio Branco. Morador deve ser indiciado pelos crimes de injúria racial, ameaça e lesão corporal.

Redação PIXTV (Digital)

1 de março de 2024

atualizado às 15:33

A Polícia Civil está investigando um caso de agressão de um morador contra o porteiro de um condomínio no bairro Rio Branco, em Porto Alegre (RS), ocorrido na noite de quarta-feira (21). O suspeito, que também teria proferido ofensas racistas contra o funcionário, foi interrogado nesta sexta-feira (1⁠ª).

De acordo com a Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância (DPCI) da Capital, o agressor deve ser indiciado pelos crimes de injúria racialameaça lesão corporal. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, a polícia informou que aguarda o laudo da perícia e o depoimento de mais uma testemunha para concluir o inquérito.

“Realizamos oitivas, ouvindo o porteiro e testemunhas, que aparecem no vídeo das câmeras do condomínio. Nesta manhã, o suspeito foi ouvido. Nos próximos dias estaremos concluindo este inquérito policial que apura os crimes de lesão corporal, ameaça e injúria racial”, disse a delegada Tatiana Bastos.

As agressões e ameaças

O caso ocorreu por volta das 21h45min da quarta-feira (21), em um condomínio na Rua Professor Álvaro Alvim, no bairro Rio Branco. A vítima foi identificada como Rodinei Antônio Xavier, de 53 anos.

O porteiro contou à polícia que foi agredido pelo suspeito, de 35 anos, por não permitir a subida de um motoboy, pois ele não possuía o endereço correto para a entrega do lanche.

Em ligação pelo telefone, ao informar que o entregador havia ido embora sem entregar o lanche, a vítima passou a ser injuriada racialmente pelo morador. O suspeito, então, foi à procura do síndico e ambos se dirigiram à portaria. Nesse momento, as ofensas e ameaças continuaram, até que o suspeito passou a agredir fisicamente a vítima, que estava sentada, com socos no rosto e, principalmente, na região dos olhos. As agressões foram flagradas pelas câmeras de segurança do condomínio.

Após a chegada da Brigada Militar (BM) e o acionamento do Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a vítima foi levada para atendimento médico no Hospital de Pronto-Socorro. Depois do atendimento, Rodinei passou por exames no Instituto-Geral de Perícias (IGP). Na ocasião, o suspeito fugiu do local sem ter sido devidamente identificado pela Brigada Militar.

O boletim de ocorrência foi registrado no último sábado (24) na 2ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento. Logo em seguida, a delegada Tatiana Bastos, instaurou procedimento policial para apurar o caso.

Rodinei, que ficou com o rosto lesionado, prestou depoimento na segunda-feira (26). Três testemunhas presentes no local dos fatos também foram ouvidas na terça-feira (27) e, hoje, o suspeito.

A polícia disse que uma quarta testemunha prestará esclarecimentos nos próximos dias.

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