O coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor direto de Jair Bolsonaro, deixou a prisão nesta quinta-feira (16) após ter a liberdade decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ao soltá-lo, Moraes acatou parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Câmara havia sido preso na Operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro pela Polícia Federal. Ele é suspeito de participar de atos preparatórios para um suposto golpe de Estado. A defesa dele nega a participação em qualquer trama golpista.
Ao blog da jornalista Natuza Nery, os advogados de defesa de Câmara, Eduardo e Christiano Kuntz, disseram o seguinte: "a defesa comemora o restabelecimento parcial de sua liberdade e aguarda o desenrolar do caso para provar que Marcelo Câmara sequer deveria estar nele".
Ao soltar Câmara, Moraes impôs o uso de tornozeleira eletrônica e o comparecimento semanal em juízo, bem como a proibição de se ausentar do Distrito Federal. Ele também não pode se comunicar com os demais investigados ou utilizar as redes sociais. O coronel, que teve o porte de armas cancelado, estava preso no Setor Militar Urbano (SMU), na capital federal.
Com informações da Agência Brasil e g1