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Grupo que movimentou R$ 40 milhões do crime nos últimos anos é alvo de operação no RS

Ao menos 15 pessoas foram presas pelos crimes de agiotagem, extorsão, tortura e lavagem de dinheiro.
Foto: PCRS/Divulgação

Redação PIXTV (Site)

11 de abril de 2025

atualizado às 10:23

Nesta quinta-feira (9), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul realizou uma operação visando combater crimes de agiotagem, extorsão, tortura e lavagem de capitais.

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A ofensiva mobilizou 250 policiais e 65 viaturas para o cumprimento de ordens judiciais em oito cidades do estado: Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Tramandaí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Guaíba.

Números da operação

Ao todo, foram cumpridos:

  • 18 mandados de prisão preventiva;
  • 54 mandados de busca e apreensão domiciliar;
  • 96 sequestros de bens móveis, incluindo uma embarcação;
  • 22 sequestros de imóveis e indisponibilidade de bens;
  • 41 bloqueios de ativos em contas bancárias.

Resultados

Ao menos 15 investigados foram presos. A polícia também apreendeu diversos veículos, quatro embarcações, mais de R$ 170 mil em dinheiro, eletrônicos e dez imóveis.

Origem da investigação

As investigações começaram após um furto qualificado a uma agência bancária em janeiro de 2023, com prejuízo superior a R$ 500 mil. Durante as apurações, surgiram indícios da atuação de uma organização criminosa envolvida em práticas como extorsão, tortura e lavagem de dinheiro.

Modus operandi

A quadrilha, formada por mais de 40 pessoas físicas e jurídicas, caçava devedores por meio de anúncios em aplicativos de mensagens — oferecendo até recompensas para quem informasse o paradeiro das vítimas.

Após localizá-las, os criminosos aplicavam violência física e psicológica, configurando tortura. As agressões eram gravadas para intimidar outros devedores.

Lavagem de dinheiro

Segundo a investigação, o grupo movimentou mais de R$ 40 milhões nos últimos anos. O dinheiro ilícito era inserido no sistema financeiro por meio de contas de terceiros, compra de bens em nomes falsos e uso de empresas de fachada, como uma produtora de eventos.

Autoridades

O delegado João Paulo de Abreu, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do DEIC (1ªDR/DEIC), destacou a complexidade da operação:

“Os investigados usavam o crime de agiotagem para alavancar seus ganhos e reinvestiam na economia do crime. A operação foi fundamental para desarticular essa organização.”

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