Sky e Claro, as maiores operadoras de TV por assinatura do Brasil, debateram os desafios tecnológicos por trás da qualidade da transmissão digital e streaming. Globo, NXTV e SATTV se juntaram às grandes operadoras na discussão sobre a alta performance, em um dos painéis do NXT Media Days Brasil, que está acontecendo nesta quarta-feira (03), em São Paulo.
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Os desafios tecnológicos para as plataformas de streaming são muitos. Cada vez mais, os serviços Over-The-Top (OTT) estão em busca de melhor qualidade de imagem e performance. CDNs que comportem grandes demandas estão entre as preocupações dos gestores. A Claro conta com parceiros externos para manter os serviços com segurança, principalmente em grandes transmissões. “Temos projetos internos em termos de nossa CDN própria, mas, sem dúvida, ter estabilidade na rede de entrega é primordial para qualquer serviço”, projeta Claudio Borgo, diretor de Engenharia de Vídeo da Claro.
Alberto Knob, diretor de Mercado da SATTV, também enxerga como primordial a estruturação de CDNs. Sediada no Rio Grande do Sul, a operação conta com mais duas centrais em São Paulo, garantindo a distribuição para os assinantes e mais 280 parceiros que redistribuem o serviço.
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Já a NXTV utiliza CDNs separadas para conteúdos on demand (VOD) e linear. Segundo Sérgio Mancera, CEO, a operação tem 40% de consumo VOD e 60% linear.
A DTV+ (TV 3.0) é um produto novo que deve chegar ao mercado brasileiro, e as operações e a Globo já se prepara para essa nova tecnologia, que irá unir a TV aberta com conteúdos digitais, transformando canais em apps, com novas possibilidades ao usuário, entre elas o e-commerce. “Temos um grande desafio em razão da capilaridade da TV aberta, mas a padronização foi um grande avanço, e agora precisamos aprimorar a solução que chegará ao usuário”, detalha Daniel Monteiro, head de Desenvolvimento de Produto do Globoplay.
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A ideia, segundo os painelistas, é que toda a cadeia de transmissão esteja integrada, com TV aberta, streaming (linear e VOD) e FAST na mesma aplicação.
