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Começam as obras no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre

Escola, que completa 125 anos em março, receberá investimento de R$ 3 milhões.
Há quase sete décadas, desde 1958, a escola funciona em um prédio modernista na avenida Piratini, no bairro Santana. | Foto: Mauro Nascimento/Secom

Redação PIXTV (Site)

19 de fevereiro de 2025

atualizado às 15:05

Prestes a completar 125 anos, o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, receberá um investimento de R$ 3 milhões para reformas por meio da contratação simplificada, sistema que dá mais agilidade à manutenção dos prédios. O governador Eduardo Leite e a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte, assinaram a ordem de início dos trabalhos ontem (18), em cerimônia realizada no auditório da escola, que também contou com a presença da secretária da Educação, Raquel Teixeira.

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O governador destacou o ganho em eficiência com o novo modelo de contratação. “Reorganizamos a forma de contratação de obras escolares e com isso conseguimos ter mais celeridade. O Colégio Júlio de Castilhos é uma escola icônica da educação gaúcha e vai passar por uma reforma completa. Esses R$ 3 milhões são só o começo, pois outras melhorias que forem identificadas como necessárias poderão ser contratadas pelo mesmo modelo. Temos mais de 70 obras em andamento neste formato e pelo menos outras 200 em processo de contratação usando essa nova modalidade que vai nos permitir avançar muito na melhoria da qualidade da infraestrutura das escolas do Rio Grande do Sul”, afirmou Leite.

Conhecido como Julinho, o colégio passará por uma recuperação geral, com intervenções em pilares, nas paredes, nas esquadrias, nos pisos, no telhado e nas instalações elétricas. Há quase sete décadas, desde 1958, a escola funciona em um prédio modernista na avenida Piratini, 76, no bairro Santana.

“Ao olhar para a rede de escolas estaduais, não poderíamos deixar de recuperar o prédio do Julinho, como carinhosamente é chamado, e que logo comemorará uma efeméride que talvez apenas uma outra escola consiga superar, 125 anos. Com os investimentos que estamos anunciando, o Julinho será revigorado para continuar sua trajetória de referência não apenas na educação, mas no imaginário da sociedade gaúcha”, ressaltou Izabel Matte.

Fundado em 23 de março de 1900 como Gymnasio do Rio Grande do Sul, a escola era originalmente vinculada à Faculdade de Engenharia, curso precursor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Depois de mudar de nome para Instituto Gymnasial do Rio Grande do Sul e Instituto Gymnasial Júlio de Castilhos, o colégio ganhou sua primeira sede própria, um imponente prédio na avenida João Pessoa, onde hoje está a Faculdade de Economia da UFRGS.

Chamou-se, ainda, Ginásio Júlio de Castilhos, até receber a atual denominação em 1942. Nove anos mais tarde, em 16 de novembro de 1951, um incêndio destruiu o prédio da escola. De maneira improvisada, ela passou a funcionar no Arquivo Público do Estado até a inauguração da atual sede, em 29 de junho de 1958. O projeto foi concebido pelos arquitetos Demétrio e Enilda Ribeiro.

O movimento estudantil sempre foi atuante na escola, que teve alunos como Leonel Brizola, Ibsen Pinheiro e Paulo Brossard. Originou, em 1947, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) e, em 1979, o primeiro grupo de ecologia ligado a uma escola do Rio Grande do Sul.

“O ano de 2025 será muito especial para a educação gaúcha. É um privilégio também voltarmos a dar ao Julinho o protagonismo que ele merece, justamente no ano do seu 125º aniversário. Esta reforma impulsionará um dos mais históricos colégios do Estado a ser novamente uma referência em educação. Trabalharemos ao lado da equipe diretiva pelo fortalecimento do Júlio de Castilhos em todas as áreas”, disse Raquel Teixeira.

Colégio Estadual Júlio de Castilhos   fevereiro 2025
Escola passará por uma recuperação geral, com intervenções em pilares, paredes, pisos, telhado e instalações elétricas - Foto: Mauro Nascimento/Secom

Principais obras que serão realizadas

  • Recuperação estrutural de salas e passarelas;
  • Recuperação de paredes, pisos, esquadrias, cobertura e lajes;
  • Substituição do guarda-corpo do pátio;
  • Substituição de portas, vidros e janelas danificados;
  • Manutenção de instalações elétricas e hidráulicas;
  • Substituição de peças danificadas ou faltantes nos banheiros;
  • Pinturas internas e externas.

Fonte: Secom RS

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