O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) apoiou a Polícia Federal (PF) na deflagração da Operação Prior, nesta quinta-feira (30).
A ação investiga o desvio de recursos públicos da área da saúde no município de Bagé, na Região Sul do Estado. Segundo as investigações, o prejuízo aos cofres públicos ultrapassa R$ 7 milhões.
As ordens judiciais, expedidas pela 2ª Vara Federal de Santana do Livramento, determinaram o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em Bagé e Porto Alegre, em endereços ligados aos investigados.
De acordo com a apuração, entre 2018 e 2024, houve superfaturamento em contratos firmados pela Secretaria Municipal de Saúde de Bagé com uma cooperativa, o que teria beneficiado ex-gestores da pasta e o dirigente da entidade contratada.
O MPRS participou da operação por meio do promotor de Justiça Rogério Meirelles Caldas, coordenador do 9º Núcleo Regional do Gaeco – Campanha, além de agentes do núcleo. A ação também contou com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS).
Os investigados devem responder pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e associação criminosa.









