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SC: homem é condenado por matar servidor da Prefeitura de Rio das Antas com canivete

Vilmar Naffin foi assassinado em janeiro deste ano em uma boate de Videira enquanto tentava apartar uma discussão.
Vilmar Naffin tentou parar uma discussão quando foi atacado. | Foto: reprodução/redes sociais

Redação PIXTV (Site)

15 de dezembro de 2025

atualizado às 15:13

O Tribunal do Júri de Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina, condenou a 12 anos de prisão, em regime inicial fechado, o homem acusado de matar Vilmar Naffin durante uma briga em uma boate no bairro Santa Gema. O julgamento ocorreu na sexta-feira (12), no Fórum da comarca. Cabe recurso da decisão, mas o réu não poderá recorrer em liberdade.

Vilmar tinha 56 anos e trabalhava como motorista do setor de obras da prefeitura de Rio das Antas. 

O crime aconteceu na noite de 20 de janeiro deste ano. Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Naffin viu outro cliente, de 40, discutir de forma agressiva com a proprietária do estabelecimento e decidiu intervir. Durante a tentativa de apartar a confusão, ele foi atingido por golpes de canivete no abdômen e morreu.

Após o ataque, o autor deixou a boate às pressas, mas foi localizado e preso preventivamente. Menos de uma semana depois, o MPSC ofereceu denúncia por homicídio qualificado. No julgamento, o réu chegou escoltado por uma viatura da Polícia Penal e foi reconduzido ao presídio logo após a leitura da sentença para iniciar o cumprimento da pena.

A acusação foi conduzida pela promotora de Justiça Bruna Vieira Pratts, que apresentou aos jurados imagens de câmeras de segurança que comprovaram a autoria do crime. Segundo o Ministério Público, o réu agiu com menosprezo pela vida humana ao atacar a vítima, que apenas tentou encerrar a discussão.

“O crime revela uma conduta extremamente violenta, praticada com total indiferença à vida de um homem que buscava evitar um conflito. Esse tipo de ação não pode ficar impune”, afirmou a promotora durante o julgamento.

O homicídio foi qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo meio cruel, já que o réu utilizou um canivete que portava de forma discreta para desferir ao menos seis golpes, o que, segundo a acusação, demonstra brutalidade acima do comum.

A defesa alegou legítima defesa e tentou afastar o dolo (intenção de matar), mas as teses foram rejeitadas pelo júri, que acolheu as provas reunidas ao longo da investigação.

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