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Operação Medici Umbra II prende três suspeitos de aplicar golpes contra médicos gaúchos

Mandados foram cumpridos em SP, PA e ES.
Fotos: PCRS

Redação PIXTV (Site)

13 de agosto de 2025

atualizado às 15:23

Na manhã desta terça-feira (12), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos do Departamento Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCPE/Dercc), deflagrou a Operação Medici Umbra II, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em estelionatos, falsificação de documentos, invasão de dispositivos informáticos e lavagem de capitais.

Durante a ação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão nos municípios de São Paulo (SP), Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES) contra uma nova célula criminosa responsável por golpes cometidos a partir da invasão de contas de médicos gaúchos. Três pessoas foram presas, e os agentes apreenderam celulares, dinheiro e cartões.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, por meio da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER); da Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC); e do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do Espírito Santo. Cerca de 30 policiais civis dos quatro estados participaram da ofensiva.

Investigação

A investigação começou em janeiro, após o registro de ocorrência feito por um médico gaúcho que relatou ter sua conta de e-mail e seu perfil no gov.br invadidos. A partir das invasões, os criminosos obtiveram acesso a documentos pessoais, criaram contas e tentaram realizar transferências em uma corretora de investimentos, totalizando mais de R$ 700 mil.

No decorrer das apurações, foram identificados outros quatro médicos vítimas de crimes semelhantes, com prejuízos que, somados, chegam a cerca de R$ 80 mil.

Diligências iniciais levaram a um grupo formado por cinco familiares de São Paulo, presos em 17 de junho durante a primeira fase da operação. Na segunda fase, a análise de celulares apreendidos revelou novos integrantes:

  • Em São Paulo (SP) – um homem de 44 anos, responsável pela logística humana e financeira do grupo, recrutava pessoas com semelhança física às vítimas para produzir fotos usadas em documentos falsos e passar por verificações de biometria facial. Ele também operava contas bancárias, principalmente de pessoas jurídicas com altos limites, para receber valores desviados e dificultar o rastreamento. O suspeito recebia comissões de 25% a 40% do total e tem extensa ficha criminal, incluindo estelionatos, furtos, roubo de carga e falsa identidade.
  • Em Ananindeua (PA) – um homem de 20 anos, conhecido como “MDP” (“Menor do Painel”), atuava como fornecedor de informações sigilosas, usando um bot de consulta automática em grupos de mensagens para vender dossiês com dados pessoais das vítimas.
  • Em Vila Velha (ES) – um homem de 29 anos, já preso em julho durante a Operação Falso Patrono III, era responsável por fornecer e fabricar documentos falsos em nome dos médicos.

“Medici Umbra”

De acordo com a corporação, o nome “Medici Umbra” significa “a sombra dos médicos” e faz referência à forma de atuação dos criminosos, que usavam a identidade e a reputação dos profissionais para praticar os golpes.

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