O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou para a próxima quarta-feira (8) a eleição dos presidentes das 14 comissões da Casa.
O adiamento foi feito após um impasse entre o governo e a oposição na disputa pelas comissões, isso porque os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam garantir, através de acordo, o comando de pelo menos um colegiado.
No Senado, a tradição é que a regra da proporcionalidade seja respeitada, ou seja, o maior partido tem direito à Presidência da Casa e a ordem das escolhas das comissões costumam seguir o tamanho das respectivas bancadas.
O PL possui 12 senadores, enquanto o PSD, de Rodrigo Pacheco, tem 16 senadores. Até o momento, os nomes favoritos para as respectivas comissões estão:
CCJ (Constituição, Justiça e Cidadania): Davi Alcolumbre (União Brasil-AP);
CAE (Assuntos Econômicos): Vanderlan Cardoso (PSD-GO);
CRE (Relações Exteriores e Defesa Nacional): Renan Calheiros (MDB-AL);
CAS (Assuntos Sociais): Humberto Costa (PT-PE);
CMA (Meio Ambiente): Leila Barros (PDT-DF);
CDH (Direitos Humanos e Legislação Participativa): Paulo Paim (PT-RS);
CRA (Agricultura e Reforma Agrária): Soraya Thronicke (União Brasil-MS);
CE (Educação, Cultura e Esporte): Flávio Arns (PSB-PR) e Eliziane Gama (PSD-MA) disputam;
CSP (Segurança Pública): Omar Aziz (PSD-AM) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) disputam;
CDR (Desenvolvimento Regional e Turismo): nome a definir do MDB;
CCT (Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática): nome a definir do PSDB.