Um policial militar de Santa Catarina, que viajava de férias, presenciou uma situação de risco durante um voo internacional entre Lisboa, em Portugal, e Luanda, capital angolana, e agiu rapidamente para garantir a segurança dos passageiros e tripulação a bordo. Ele ajudou a controlar um homem que apresentava sinais de surto psicótico. O incidente aconteceu na última quinta-feira (19).
Segundo o policial Allan Vaz, que atua no 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em São Bento do Sul, no Norte catarinense, o homem estava visivelmente descontrolado e chegou a ameaçar abrir uma porta de emergência, quebrou objetos e ofendeu as aeromoças, provocando pânico entre os demais ocupantes.
Percebendo a gravidade do momento, o policial militar se apresentou imediatamente à equipe de comissários de bordo, informando sua profissão. Ao solicitar algemas para conter o homem, foi informado de que não havia o equipamento disponível. Ele utilizou “línguas de sogra” – um tipo de dispositivo improvisado – para conter o homem em surto.
Após imobilizar o passageiro, o PM conduziu-o até um banco isolado, onde prendeu suas pernas com cintos de segurança e permaneceu ao seu lado durante o restante do voo, assegurando que a situação permanecesse sob controle. A cabine de comando do voo acionou as autoridades em Luanda, informando sobre o ocorrido.
Ao aterrissar em Angola, a Polícia Federal local já aguardava no aeroporto. O homem foi preso, com a colaboração do policial militar, que também acompanhou a entrega do detido à delegacia no terminal, e depois seguiu viagem.
Trajetória Profissional
O cabo Vaz, integrante da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) há 8 anos, está lotado no 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em São Bento do Sul, onde atua no Canil Setorial, destacando-se pelo trabalho com cães de faro e segurança.
Recentemente, concluiu o curso de Zootecnia em Florianópolis, aprimorando seu conhecimento no manejo e bem-estar dos animais utilizados em operações policiais. Além de sua atuação na polícia, o Cabo mantém uma rotina de atividades físicas regulares no Batalhão, incluindo treinos de jiu-jitsu, fatores que foram cruciais durante a recente ação.
Com informações da ASCOM | PMSC