O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou nesta segunda-feira (5) a primeira morte por dengue em 2024 no Rio Grande do Sul. A vítima é uma mulher de 71 anos, moradora de Tenente Portela, no Noroeste do Estado, que tinha doença pré-existentes. Segundo o órgão, ela morreu em 31 de janeiro e a confirmação da causa saiu somente nesta segunda.
A secretaria reforça que a população deve procurar atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Desta forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Principais sintomas
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, como limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 2.314 casos confirmados da doença, dos quais 2.101 são autóctones (o contágio aconteceu dentro do Estado). Os demais são importados (residentes do Rio Grande do Sul que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2023, o Estado registrou mais de 34 mil casos autóctones. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Com informações da Secom RS