As investigações iniciais indicam que o incêndio que atingiu uma pousada no centro de Porto Alegre na madrugada desta sexta-feira (26) não foi criminoso. Dez pessoas morreram e outras oito ficaram feridas. Segundo a Prefeitura da capital gaúcha, o prédio de três andares localizado na Avenida Farrapos abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. As vítimas ainda não foram identificadas.
A ocorrência, de grandes proporções, começou por volta das 2h da manhã, e as chamas foram totalmente combatidas pelos bombeiros somente por volta das 5h. Os militares usaram cinco caminhões para conter as chamas e fizeram o trabalho de rescaldo para evitar o reinício dos focos.
Inicialmente, a Defesa Civil havia levantado a possibilidade de incêndio criminoso. No entanto, testemunhas ouvidas pela Polícia Civil e outras provas reunidas até o momento afastam hipótese.
De acordo com delegado responsável pela investigação, Leandro Bodoia, um morador da pousada teria tentado apagar o incêndio com um colchão, que pegou fogo e as chamas atingiram uma parede de madeira, se alastrando em seguida.
"Não encontramos nenhum indício de incêndio criminoso. Um morador tentou apagar o fogo em um colchão, virando o colchão para apagar a chama, mas, daí, bateu na parede de madeira e se alastrou", conta.
A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) é o órgão que poderá atestar o que pode ter acontecido.
Com informações do g1
