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Megaoperação cumpre 218 ordens judiciais em SC, RS, SP, MS e TO

Ação bloqueou R$ 1,6 bilhão de facção criminosa atuante nos Estados.
Operação Renorcrim foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (28) pela Polícia Civil. | Foto: PCSC/Divulgação

Redação PIXTV (Site)

28 de novembro de 2024

atualizado às 15:52

A Polícia Civil de Santa Catarina realizou na manhã desta quinta-feira (28) uma megaoperação para cumprir 218 ordens judiciais de busca e apreensão, sequestro de bens, bloqueio de contas e ativos financeiros e a quebra de sigilos bancário e fiscal, em cinco Estados brasileiros.

Três pessoas foram presas. Duas em flagrante em Palhoça e Biguaçu – sendo que uma delas trata-se de importante liderança de facção criminosa. O terceiro criminoso foi preso em Curitibanos. 

Dentre as medidas cautelares decretadas pela justiça foi determinado o bloqueio das contas bancárias e ativos financeiros dos 60 investigados em até um bilhão e 160 milhões de reais. 

Ainda foi decretado pela Vara de Garantias da Região Metropolitana da Comarca da Capital, após parecer favorável da 39ª Promotoria de Justiça da Capital, o sequestro de 9 veículos de luxo e 3 Jet Ski.

Investigação

As investigações que resultaram na operação de hoje começaram em 2023, após a prisão em Santa Catarina de 6 pistoleiros oriundos do Mato Grosso do Sul. Na ocasião, foi apreendido duas armas de fogo, farta munição, SKUNK e outros objetos.

As investigações revelaram que um dos patrões do tráfico daquela região atuava como fornecedor de grandes quantidades de drogas e armas de fogo para integrantes de uma organização criminosa com atuação em Santa Catarina. Além disso, foi constatada uma grande movimentação financeira pelo grupo, que possui ramificações em outros quatro Estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Chamou a atenção da polícia a grande movimentação financeira oriunda do tráfico de drogas e do comércio ilegal de armas de fogo. Um suspeito apontado como líder de uma facção criminosa catarinense teria movimentado no período de 1 ano a quantia de R$ 9 milhões de reais em sua conta bancária enquanto estava preso.

A operação contou com o apoio de Policiais Civis de Santa Catarina (DEIC, DPGF, DPOL, DPOI, CORE e NOC), de Policiais Civis dos Estados do RS, SP, MS e TO, além do suporte da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (RENORCRIM), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência.

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