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Operação apura crimes sexuais, tortura e maus-tratos contra menores em Canoas (RS)

Os crimes investigados têm como vítimas crianças e adolescentes com idades entre 4 e 14 anos.
Foto: PCRS

Redação PIXTV (Site)

29 de maio de 2025

atualizado às 13:26

Nesta quinta-feira (29), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, deflagrou a Operação Fim do Silêncio. A ação teve como objetivo prender suspeitos de crimes sexuais e de tortura contra menores de idade.

A operação mobilizou cerca de 60 policiais civis e cumpriu 15 ordens judiciais entre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos municípios de Canoas, Gravataí e Tramandaí. Até o início da manhã de hoje, seis pessoas já tinham sido presas e diversos celulares apreendidos.

De acordo com o delegado Maurício Barison, a iniciativa busca quebrar o ciclo de silêncio que protege os criminosos. “A ação busca desmantelar a principal defesa dos predadores: o silêncio das vítimas”, afirmou. Segundo ele, investigações minuciosas têm sido conduzidas para desmontar redes criminosas e combater a impunidade.

Os crimes investigados envolvem casos de estupro de vulnerável, importunação sexual, exploração infantil e tortura. As vítimas têm entre 4 e 14 anos, e os agressores incluem pais, avôs, instrutores e responsáveis legais. As agressões ocorriam em contextos familiares e de aparente segurança, atravessando diversas camadas sociais, segundo a corporação.

Os bairros Estância Velha e Guajuviras, em Canoas, estiveram entre os locais de cumprimento das ordens judiciais.

O delegado Cristiano Reschke, diretor da 2ª DPRM/Canoas, destacou a importância da operação especialmente durante o Maio Laranja, mês dedicado à prevenção do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes. “A sociedade precisa ver cada policial como um agente de proteção. Não podemos e não iremos permitir que nossas crianças e adolescentes vivam sob o medo. É dever de todos nós garantir um ambiente seguro e livre de violência”, afirmou.

Confira os principais casos investigados:

1. Estupro de Vulnerável – Canoas (Estância Velha)
Vítimas: crianças de 4 e 5 anos. O pai de uma das crianças teria forçado o filho a abusar do enteado, uma criança autista.

2. Importunação Sexual – Canoas (bairro Fátima)
Vítima: adolescente de 14 anos. Instrutor de crossfit é acusado de assediar aluna durante treinos e filmar em banheiro feminino.

3. Estupro de Vulnerável – Canoas (bairro São Luís)
Vítima: menina de 8 anos. Avô de criação é acusado de abuso sexual.

4. Estupro de Vulnerável – Canoas (bairro Rio Branco)
Vítima: menina de 8 anos. Síndico teria atraído a vítima ao seu apartamento sob o pretexto de oferecer doces.

5. Estupro de Vulnerável – Canoas (Guajuviras)
Vítima: menina de 10 anos. Avô de 72 anos foi flagrado cometendo abuso sexual contra a neta.

6. Estupro de Vulnerável e Exploração Infantil – Canoas (bairro Niterói)
Vítimas: cinco crianças entre 9 e 13 anos. Jovens fugiram de abrigo e foram explorados sexualmente por um homem.

7. Importunação Sexual – Gravataí (bairro Barro Vermelho)
Vítima: menina de 7 anos. Idoso de 72 anos foi flagrado por vizinhos assediando uma criança.

8. Tortura e Maus-tratos – Canoas (bairro Niterói)
Vítima: adolescente de 12 anos. Jovem era mantida como escrava por sua tia-avó e companheira, sofrendo violência física e psicológica.

A Polícia Civil reforça a importância de denunciar qualquer suspeita de abuso, ressaltando que o silêncio alimenta a impunidade. A investigação segue em andamento.

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