Os Distribuidores virtuais de programação de vídeo multicanal (VMVPDs), como são chamadas tecnicamente as plataformas Over The Top (OTT), estão ganhando o mercado de distribuição de conteúdo no Brasil. O tema foi ampliado em um dos painéis do Nextv Séries Brasil.
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Em São Paulo, gestores da Zapping, UOL, Watch Brasil, ITTV e OléTV se reuniram e debateram sobre o mercado e o desempenho das plataformas de cada uma das empresas no mercado. Algumas distribuídas em B2B outras em B2C, cada uma se diferencia em performance e conteúdo.
A Zapping, que chegou ao Brasil substituindo a GuigoTV, se diferencia pelo catálogo de conteúdo linear das programadoras Disney, ESPN e Globo. “Estamos evoluindo com a plataforma que recém chegou no mercado, melhorando cada vez mais a performance do usuário, reduzindo a latência e trazendo um conteúdo, ao vivo, cada vez mais rápido, com o menor delay possível”, revela Renato Svirsky, Gerente Nacional da plataforma que está focada na distribuição B2C, mas tem modelo de negócio para os ISPs.
A Watch Brasil é uma das principais plataformas com oferta de conteúdo B2B, atendendo ISPs em todo o país. Para eles, as operações que agregaram o serviço criaram um diferencial na fidelização de clientes.
O painel, mediado pelo jornalista Thiago Pereira, gerente de jornalismo da PIXTV, debateu ainda as oportunidades que as plataformas digitais têm com as Smart TV, possibilitando a distribuição mais eficiente para os usuários.
“Conteúdos longos são, em grande maioria, consumidos em TVs, por isso aprimoramos cada vez mais a nossa aplicação nos aparelhos LG, Samsung e Roku, além dos tradicionais Set Top Box”, detalha Antonio Galo, Diretor de Marketing da OléTV.
Luis Fernando do Vale Ferreira, Diretor de Produtos Digitais do UOL, adiantou no painel que o grupo planeja lançar no mercado uma plataforma FAST, com conteúdo gratuito e ampliar a produção audiovisual.
Já Lauri Zancanaro, Diretor de Tecnologia, comentou que a ITTV tem como diferencial o conteúdo regional. “Lançamos um canal próprio, com foco no telejornalismo e transmissões de campeonatos regionais, nos diferenciando da concorrência”.
Os debatedores provocaram “se a redução da base de TV por Assinatura Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) não está relacionada ao aumento do consumo de OTT”.
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